Meu sonho era fotografar os Jogos PARALÍMPICOS na minha cidade. Queria conseguir uma credencial de imprensa, ser voluntária ou qualquer coisa que me permitisse tirar algumas fotos lá de dentro das quadras. E foi LINDO. Realizar esse sonho foi umas das coisas mais incríveis que me aconteceu. Atravessava a Estrada Grajaú x Jacarepaguá todos dias sorrindo e chorando de felicidade.
Primeira passo foi responder: O quanto esse sonho valia pra mim? Então, em 2015 entrei de cabeça nesse plano. Na época estava trabalhando com fotos corporativas e ensaios femininos. Meu portifólio esportivo estava zerado. Era real o risco de não participar dos Jogos. Então, já comecei por um PLANO B, entrevistando alguns paratletas, pois poderia editar um livro falando sobre a preparação física e história de vida deles. Assim, já garantia participar desse momento de alguma forma, ajudando a contar a história.
E assim foi, um contato leva ao outro, e eu acabei fotografando os jogos paralímpicos escolares apenas pra ganhar experiência. Depois disso, consegui me credenciar, por uma agência, nos eventos testes. Fui em todos que me permitiram. Passei a observar, como a equipe oficial trabalhava, os procedimentos de boa conduta em quadra, conheci pessoas e… não é que fui CONTRATADA para trabalhar nos Jogos Paralímpicos RIO2016. Adorei a equipe que eu trabalhei na Vila dos Paratletas, fazendo reportagens e indo aos jogos das arenas próximas.
OBJETIVO x meta x estratégia e um PLANO B pra eu não ficar chorando. Acho que foi assim… 🙂
