Categoria: cultura

05 jan

Foi assim que chegou 2021

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Fiquei com receio de perder os primeiros raios solares de 2021 e, por isso, programei esse timelapse para registrar essa lindo despertar do ano novo.
Essa técnica de “câmera rápida” promove um vídeo dinâmico, que brinca com o passar do tempo, fazendo “lapsing”. Existem algumas técnicas e estilos para criar esses tipos de filme. Alterando o tempo de passagem do vídeo capturado ou com captura fotográfica de igual intervalo, depois editando em um programa que possa escolher o tempo de exibição das fotos. Associando a técnica de captura a movimentos de câmeras, esse efeito de passagem de tempo ainda ganha um direcionamento.
Os horários que eu prefiro para um timelapse são o amanhecer e o anoitecer. Recomendo iniciar uma hora antes do previsto do sol, e terminar uma hora depois. Mesmo que escolha um tempo maior, programe para deixar o ponto auge do nascer ou anoitecer no meio desse período. O contraste das imagens e a mudança de luz irá realçar a aceleração do tempo. O Crepúsculo ou lusco-fusco ajudará a contar a história na fotografia.
Existem vários apps para esse tipo de trabalho, que já oferecem todas as aplicações desde a captura até a exportação do filme. Use e abuse dessa técnica tanto para fins pessoais como para filmes institucionais.

03 set

Defenda suas imagens com a própria vida

Dia 30 de agosto de 1916, os tripulantes do Endurance, forma resgatados na Ilha Elephante da Antártica, após 2 anos de naufrágio.

A expedição comandada por Ernest Henry Shackleton, que zarpou em 1914 à Antártica, foi interrompida pelo mar gelado e que fez afundar o navio Endurance deixando 28 homens em uma calota de gelo.

A história é enorme e inspiradora. Mas, um fato que me deixa surpreendida, é que entre a tripulação estava o fotógrafo Frank Hurley, que tinha a missão de registrar a viagem e a vida selvagem. A negociação dessas imagens inéditas também fariam parte do financiamento da expedição.

O que ele não sabia que iria registrar a própria sobrevivência e de seus companheiros, filmando e fotografando momentos incrivelmente dramáticos e preservou seus os filmes durante todo esse período. Veja o documentário “Endurance” no canal Documentary Archive.

VER ESSAS IMAGENS É UMA LIÇÃO DE PROFISSIONALISMO, VISÃO VISIONÁRIA E ENTENDIMENTO DO PODER DA PRESERVAÇÃO DA HISTÓRIA

Um semana inspiradora para todo mundo.
Aproveito pra anunciar o relançamento do meu site https://lnkd.in/eybmJmM

#thelmavidales #contrasteimagens #antartica #endurance #frankHurley #Shackleton #offshorelive #marinha #marinhamercante #fotografia

29 ago

O que tem no final do seu arco-íris?

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Nessa semana o céu da cidade do Rio de Janeiro chamou a atenção com um belo arco-íris 180º observado de diferentes lugares e ao mesmo tempo capaz de proporcionar uma experiência INDIVIDUALIZADA.

O arco-íris é um efeito óptico, mais ocorrente no início ou final de uma chuva, quando as gota d’água suspensa na atmosfera refratam e refletem a luz branca do sol. Sua posição aparente DEPENDE da POSIÇÃO do OBSERVADOR. Lembra daquelas experiências de rodar um círculo colorido pra se ver a cor branca e aquele outro observando o efeito do feixe de luz através de um prisma? Quase isso, só que assistido por várias pessoas ao mesmo tempo. O contraste da foto em cada cena é um ponto de vista diferente.

O importante é dizer que a ILUSÃO é COLETIVA, mas cada RECEPTOR tem seu próprio ponto de vista. Na minha PERSPECTIVA, acredito na crença popular que ao fim do arco-íris está um POTE DE OURO…=>
E lá vai ele… o NAVIO Gaseiro Jorge Amado, deixando a colorida Baia de Guanabara instantes antes de despencar a chuva intensa.

Espero um arco-íris para cada um de vocês. Bom trabalho!

24 ago

Você faria uma SELFIE com uma engenhoca dessas?

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Hoje é comemorado o dia MUNDIAL DA FOTOGRAFIA, por que foi o dia do lançamento do primeiro equipamento fotográfico fabricado em escala comercial em 19 de agosto de 1839: o saudoso Daguerreótipo, que leva o nome do seu criador Louis Jaques Mandé Daguerre.

A fotografia, tal como conhecemos hoje, só foi possível graças à um conjunto de descoberta.

Uma delas foi por Joseph Nicèphore Niépce, que registrou seu quintal em uma placa de metal em uma EXPOSIÇÃO à luz de 8 HORAS, em 1826. A partir daí, experimentos em cima de experimentos e começavam também as primeiras brigas por direitos autorais…deixa quieto!

O fato é que essa caixa, as vezes revestida por couro, tornou-se muito popular por sua praticidade. No seu interior já tinha a placa e os químicos necessários pra se captar a imagem em apenas 25 minutos. Era muito utilizada pra fazer retratos. Ganhar a FOTOGRAFIA de alguém ERA quase como ganhar uma JOIA de presente. O Contraste em cada imagem era quase perfeito.

No Brasil a daguerreotipia chegou no final de 1939 à bordo do L’Oriental, NAVIO-escola da Marinha MERCANTE da França. O experimento casou um grande furor, foi manchete nos periódicos e logo caiu nas graças do império.

Já fez sua selfie hoje?

24 ago
Aterro do Flamengo, postes com 45 metros de altura

É a luz que pinta a fotoGRAFIA

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O mesmo assunto pode ser retratado com intenções diferentes apenas mudando a luz
Observação x Planejamento x Intenção

Luz e inspiração

“Quero dar ao aterro a luz do luar”, disse Lotta de Macedo Soares, arquiteta, paisagista urbana que muito lutou pela construção do Aterro do Flamengo, tendo papel fundamental para aprovação do parque no governo Carlos Lacerda.

O Parque (Aterro) do Flamengo é iluminado por postes de 45 metros de altura – aproximadamente um prédio de 11 andares – cada um com 6 lâmpadas oferecem uma iluminação de grande projeção que vai ficando difusa até alcançar o solo.

Eu me encanto com esse parque e essa vista. Da minha janela (quase da altura do poste) consigo apreciar essa iluminação e me inspirar com as ideias de Lotta.

13 jul

Miss Cadeirante

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No Brasil, o estado com a maior concentração de pessoas com deficiência é o Rio de Janeiro, com um número que ultrapassa 1,5 milhões, cerca de 24% da população. O número é alto, mas não proporcional a representatividade de pessoas com deficiência em postos de trabalho, atividades culturais ou se locomovendo pela cidade.


Por isso o número de 50 mulheres cadeirantes me chamou muito a atenção. Elas eram de diferentes etnias, idades e profissões desfilaram na passarela vermelha de veludo para concorrer ao título de Miss Cadeirante do Rio de Janeiro 2019. O Evento já existe há três anos e essa última edição recebeu um número recorde de inscrições e foi realizado na Cidade das Artes, RJ, organizado por Lu Rufino.


Esse evento permite uma leitura inclusiva sobre uma atividade cultural tradicional no universo feminino, enaltecendo a beleza da mulher com deficiência física. São muitas histórias de vida diferentes, mas naquele encontro ficou marcado pela figura da mulher e não da cadeira de rodas. Uma mulher corajosa, forte e que não se vitimiza, e, acima de tudo, querem respeito.

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